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Educação: Dicas para seus filhos ajudarem nas tarefas domésticas

Toalha molhada em cima da cama, brinquedos e materiais escolares espalhados pelo quarto, roupas por todo lado. A bagunça das crianças e adolescentes é motivo de desespero para os pais que, por muitas vezes, deixam de lado a ideia de pedir auxílio nas tarefas domésticas por se sentirem culpados pelo tempo que passam no trabalho, optando sempre por aproveitar os momentos vagos para lazer com os filhos.

Recente levantamento do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aponta que 62,2% das meninas entre 5 e 17 anos têm o costume de realizar tarefas domésticas. Já para os meninos esse número cai quase que pela metade, apenas 36,7% ajudam em alguma atividade diária.

Dr. Marcelo Reibscheid, pediatra, orienta os pais com dicas que estimulam os filhos a serem mais participativos.

A primeira dica é descobrir o que eles gostam de fazer e permitir que eles escolham o que mais se identificam.

“ Dar certa liberdade aos filhos e elogiar sempre o trabalho deles é fundamental para alcançar o objetivo e principalmente para uma relação harmoniosa”, alerta Reibscheid.

A rotina da casa e da família é o que faz com que tudo se organize melhor. Estipular horários para obrigação e para o lazer pode evitar que a criança ou o adolescente se sinta perdido ou sobrecarregado.

Lavar ou secar a louça costuma ser o grande fantasma para os filhos. Opte por mostrar outras possibilidades a eles como ensinar a preparar um prato que a família consuma com frequência. Assim você pode estipular que naquele dia da semana quem cuida do almoço é ele.

“Quanto aos brinquedos existe uma técnica que funciona muito bem. Brincou, guardou. Os pais podem até ajudar no caso de crianças menores, mas é importante que elas aprendam que após o uso tudo deve voltar ao seu lugar.  As noções de organização devem ser ensinadas desde cedo”, sugere o pediatra.

Para os adolescentes, as roupas pela casa são o maior desafio dos pais. Experimente deixa-las exatamente no mesmo lugar até que seu filho não tenha mais o que vestir se for necessário. Quando chegar o momento, ele mesmo falará sobre o assunto e dará abertura para uma boa conversa.



Fonte: Dr. Marcelo Reibscheid, pediatra do Hospital São Luiz e criador do portal Pediatria em Foco.

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