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Fique lá em casa: Chegou ao Brasil o primeiro site de hospedagem colaborativa


Se a tendência do século XX era consumir de forma exagerada, nos anos 2000, um novo conceito está se popularizando entre os consumidores de todo o mundo: o consumo colaborativo, que propõe a troca, empréstimo ou, mesmo, a compra de objetos usados, ao invés de adquirir novos produtos. E por que não aderir ao conceito, quando o assunto é viagem? Esta é a proposta do portal de hospedagem colaborativa Fica Lá em Casa*, criado por Leandro Pinheiro, professor de Finanças dos cursos de MBA das Faculdades Anhanguera.

A proposta do site é simples: seguindo os princípios do consumo colaborativo, o portal convida os internautas a compartilhar, emprestar, trocar ou alugar algum espaço vago que possuam, em qualquer cantinho do mundo. Vale de tudo: casa desocupada, quarto vago, colchão no chão, sofá na sala ou, até mesmo, quintal para os hóspedes acamparem. O importante é dividir o espaço ocioso com quem está interessado em conhecer sua cidade e, na sua vez de viajar, contar com a mesma ajuda.

O conceito de hospedagem colaborativa ainda é novidade aqui no Brasil, mas nos países da Europa e nos EUA já faz bastante sucesso. Motivos não faltam: "O preço da hospedagem chega a ser 83% mais barato, é possível fazer novas amizades, o turista tem a oportunidade de vivenciar o lugar como um morador local e a troca de experiências culturais entre hóspede e anfitrião é enorme", explicou Leandro, durante evento sobre consumo colaborativo e transporte compartilhado, realizado em São Paulo para celebrar o Dia Mundial sem Carro.

As vantagens não param por aí e até o meio ambiente é beneficiado no conceito de hospedagem colaborativa. De acordo com Leandro, esse sistema de viagens tem a pegada de carbono 80% menor do que a dos hotéis tradicionais e, inclusive, pode evitar a construção de novos empreendimentos do setor. "Estamos familiarizados com a falta de vagas em hotéis em época de temporada ou, então, quando uma cidade sedia um show ou conferência importante. O número de turistas está crescendo e a expectativa é de que ele dobrará até 2016, mas construir novos hotéis não é a saída. O impacto da obra é grande e destrói a biodiversidade, sem contar a pegada do estabelecimento depois de pronto, com gastos de água e energia e produção de lixo", disse Leandro, que ainda completou: "Nada disso combina com as atuais necessidades do planeta. O caminho é o consumo colaborativo e o melhor é que há campo para ele".

Os interessados em participar do Fica Lá em Casa já podem se pré-cadastrar gratutiamente no portal: basta preencher a ficha de dados, postar fotos do lugar que pretende compartilhar e esperar o contato de outros participantes. Para aqueles que se preocupam com a segurança do sistema, Leandro avisa: "O site oferece suporte neste sentido. É o próprio anfitrião que seleciona seus hóspedes e, depois da estadia, ele é qualificado publicamente pelos turistas no portal. Além disso, o dinheiro da hospedagem é liberado para o dono da casa apenas 24 horas depois do início da estadia, o que garante ao hóspede a certeza do serviço".



Fonte: Planeta Sustentável

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