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Morte ou renovação: Fomos impregnados em uma doutrina espiritual baseada na cultura do apego. Mas é isso mesmo?


Temos um corpo físico e um corpo espiritual. Nosso físico é o veículo de manifestação de uma consciência divina chamada alma ou espírito. Aqui, na dimensão física ou no Planeta Terra, encontramos as condições ideais para evoluir, e é por isso que o cenário mais adequado para evolução das almas humanas é o Planeta Terra.
   
Nossa alma sempre retorna para experiência do corpo físico se estabelecendo e se desenvolvendo em um corpo físico que lhe serve de veículo. Você não é o seu corpo físico, você é a sua alma, que é a própria consciência. Isso porque o corpo espiritual ou alma trás os registros da personalidade imortal, com todos os traços de condutas, atitudes, temperamentos, inteligências, potenciais ou dons.

No período de uma vida, nossa alma experimenta as mais diferentes situações que nos possibilitam as transformações tão necessárias para evolução dessa consciência, também conhecida como reforma íntima ou evolução espiritual;

A morte é tão importante quanto os ciclos naturais mais conhecidos como as estações do ano, as fases da lua, os dias da semana ou o ano letivo de uma escola, por exemplo.

Os ciclos se encerram para que as transformações ocorram. O ideal é que esse ciclo evolutivo fosse sempre ascendente. No entanto, muitos de nós ficamos girando sobre o mesmo eixo, não permitindo que a evolução ocorra.

Comenta-se muito que tudo depende do livre-arbítrio, ou seja, que as transformações na vida acontecem de acordo com nossas decisões. Isso é fato, no entanto, há muita ênfase no fato de que muitos de nós escolhemos caminhar por caminhos errados. De fato, há muita ocorrência de decisões mal feitas em nossas vidas, onde escolhas são realizadas sem a menor sintonia com a nossa essência espiritual.

Mas não existem caminhos errados, existem caminhos diferentes. Isso porque não há como nadarmos contra a maré. Nesse caso, isso quer dizer que como umas das leis mais importantes da natureza de nosso universo é a lei da evolução constante, isso reitera o fato de que não há como recusar essas transformações. Resumo: pelo amor ou pela dor iremos evoluir, mais cedo ou mais tarde, ninguém pode contestar isso.

O nascimento no corpo físico, na experiência de uma vida na Terra, será necessário até o momento que evoluirmos tanto ao ponto de não termos mais o que aprender por “aqui”.

E a pergunta que não poderemos deixar de fazer é: Qual é a importância da morte?

A morte é tão importante quanto um ano letivo na escola. Acima de tudo não há sentido em estudar um ano inteiro, se no final do período você não quiser progredir para um outro estágio, em um nível acima. Não há sentido nenhum nisso.

É isso, simplesmente isso! Rejeitar, brigar, combater a morte como um inimigo cruel, seja seu ou de qualquer um a sua volta, é o mesmo que rejeitar a aprovação no final de um ano letivo de qualquer estrutura de ensino.


Como já comentado anteriormente, ocorre que muitas pessoas são repetentes, e, no final do período de uma existência acabam que não evoluindo nada. Assim a reprovação acontece, a pessoa recomeça do ponto onde já esteve, sempre que for preciso. A evolução para um nível acima ocorre quando a pessoa compreende satisfatoriamente os aprendizados desse estágio ou da vida, tornando-se apta para seguir em diante. Nesse caso a falência do corpo físico é uma benção.

 É a morte que delimita esse início e fim de estágio. Se vamos recomeçar de onde já estivemos, ou se vamos sempre começar de um ponto novo, mais evoluído, tudo depende de nossas escolhas, de nossos níveis de consciência.

Então o que é a morte?

Resumidamente: É o portal entre o fim de um ciclo e o início de um outro.

A morte é essencial para a vida humana?
No atual nível de consciência da humanidade, sem a morte, raramente não ficaríamos girando em círculos, sem sair do lugar no que tange a evolução de nossa consciência.

Por que sofremos com a morte?

Em primeiro lugar, inegavelmente a morte nos separa, mesmo que temporariamente de muitas pessoas que amamos, que estamos habituados a conviver, estabelecendo muitas vezes vínculos intensos, seja por amor, apego ou dependência emocional. Ocorre que quando a morte surge, as separações acontecem de forma abrupta na maioria das vezes. A conseqüência é o afloramento de sentimentos densos, confusos, em desequilíbrio. Mesmo para pessoas conscientes e evoluídas, a morte é na maioria das vezes um fato doloroso, imagine quando o indivíduo não tem qualquer consciência espiritual. Aí a situação se agrava...

Em segundo lugar, com maior nível de importância, está a nossa cultura equivocada, baseada nas religiões ocidentais não reencarnacionistas, que consideram a morte como o fim, ou seja, a perda irreversível de alguém. Tudo como consequência pelo fato de que a maioria das pessoas leva um estilo de vida tão distanciado da fonte, tão pobre de consciência espiritual que a morte se configura a maior tragédia que pode ocorrer na vida de alguém materialista*.

Somos educados para sofrer com a morte. Fomos impregnados em uma doutrina espiritual baseada na cultura do apego.


* Bruno J. Gimenes - [email protected]  
Escritor autor de 3 livros. Criador da Fitoenergética, palestrante, mestre de Reiki, Karuna Reiki e Sechim(Cura Egípcia).É graduado em Química industrial e Black Belt em Seix Sigma É co-fundador do Portal Luz da Serra.

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