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Estresse: Descubra até que ponto ele afeta a produtividade

Estamos submetidos a vários fatores para determinar a produtividade. O funcionário, qualquer que seja, é um ser humano em toda a sua dimensão. Os fatores que influenciam o seu desempenho deverão ser analisados e trabalhados, se quisermos melhorar a produtividade no trabalho.

Foi o tempo em que o autoritarismo determinava as decisões de uma empresa. Nessa época não importava o sentimento do funcionário. A ele cabia cumprir ordens.

Com a competição das empresas, o gerenciamento de recursos humanos é fator preponderante na determinação da qualidade e quantidade de produção. Perceberam os administradores que um funcionário satisfeito e alegre é muito mais produtivo que um funcionário cumpridor de ordens. Muito mais fácil é valorizar a potencialidade do indivíduo a obrigá-lo a executar tarefas. É preciso que o funcionário sinta-se parte atuante do organismo.

É preciso que o funcionário seja respeitado pelo que faz. A sua função deve ser dignificada para que ele sinta vontade de desenvolver as atividades. Para isso, além de várias técnicas, os sentimentos de utilidade e valor poderão ser desenvolvidos com o acompanhamento do funcionário em sua vida funcional.

Combater o estresse é sem dúvida, elemento fundamental para aumentar a produtividade do trabalho. Como conseqüências direta do estresse temos, entre outras:

Queda na produtividade
Problemas circulatórios
Problemas respiratórios
Queda na atividade sexual
Dificuldade no relacionamento familiar
Dificuldade no relacionamento profissional
Sentimento de inutilidade
Queda na imunidade
Com a persistência dos fatores aqui enumerados, começam primeiro os sintomas físicos (resfriados, pressão alta, infarto, etc...) e, concomitantemente, os sintomas emocionais (depressão, angústia, melancolia, etc...). A produtividade despenca.
Uma das formas de reduzir o estresse é desenvolver atividades prazerosas. Desenvolver a capacidade de sentir prazer nas atividades cotidianas, tais como, brincar com o filho, namorar o cônjuge, alimentar-se, relacionamento no trabalho, cultivo de emoções saudáveis e construtivas.

Atividades que exigem grande esforço intelectual ou, pelo contrário, são repetitivas, tendem a desgastar o indivíduo. Esgotar suas forças. As atividades de computação encaixam-se nesse perfil. Ou são fortemente intelectuais ou exigem repetição (digitação). Estão também nesse elenco, profissões de risco para o profissional ou com quem ele interage. Os médicos, juizes, policiais, bombeiros, fiscais também estão sujeitos a situações estressantes.

A reciclagem das energias mostra-se mais intensamente necessárias nesses profissionais. Eles precisam desligar-se de suas atividades e encontrar situações prazerosas para reencontrarem-se consigo mesmos. Os cuidados deverão ser de ambas as partes. O funcionário, por estar cuidando de si mesmo, e da empresa, pois ao cuidar do seu funcionário, cuida do seu patrimônio, mantendo a produtividade alta e mantendo-se no mercado globalizado e competitivo. As empresas que dependem essencialmente de recursos humanos, quais sejam, as empresas prestadoras de serviços, as atividades de controle e administração do estresse de seus funcionários passa a ser questão importante na sobrevivência e na conquista de novos mercados.

Todos estamos pressionados. O desemprego, a competitividade, os papéis sociais e o escasso tempo para cumprir tudo nos deixa a mercê desse universo conflitante. Entretanto não precisamos esperar o infarto, a angústia ou a depressão para agirmos. Mesmo por que, sensorialidade, prazer de viver e sentido de vida encontra-se com vontade e com técnica.


Por
Clélio Berti
Universidade de yôga
[email protected]

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